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Mostrando postagens de novembro, 2011

strasbourg - estrasburgo - um novo mundo - frança

Estrasburgo está na alsácia, no leste da frança É a fronteira com a alemanha. Além do francês, também se fala alemão. O rio é o reno. E um de seus afluentes, o ill, entra na cidade, faz a alegria dos turistas e da população. Por onde passa há contemplação. As margens propiciam muitas imagens. A escadaria conduz ao nível do rio, parece que alguém  tem pressa.  Petite france  é lugar turístico, o barco é o batorama. Vai passar debaixo da ponte. Logo ele vem. Vamos procurar o primeiro banquinho. Essa fila dá gosto de encarar. Há muito o que admirar. E ainda há um apoio pra não se cansar.     No banco da frente é melhor a visão. Vamos compartilhar essa emoção.   "Você me acompanhava E me daria a mão? Na sua calmaria Eu ia ser vulcão E quando o sol se for E o frio me tocar é com você que eu vou estar" (milene castro - quando) A embarcação é obrigada a parar. Há um des

o trenzinho de colmar - alsácia - frança

Colmar é uma cidade francesa situada na região da alsácia, na fronteira com a alemanha. A região é florida e recebe a influência alemã. Vamos dar uma volta de trenzinho pela cidade, ver sua gente, a arquitetura e visitar a pequena veneza - petite venise. Bom passeio!   "O trem que chega É o mesmo trem da partida A hora do encontro é também despedida A plataforma dessa estação É a vida desse meu lugar" milton nascimento

a atração de montmartre - paris - frança

Montmartre está no alto da colina, chamada de butte pelos parisienses. A igreja de sacré-coeur é uma de suas atrações. O lugar é de ruas íngremes, escadarias, é necessário subir, subir, andar e andar, bom preparo físico é preciso para chegar.   Reduto de artistas, hoje tem muitos retratistas e caricaturistas.  A escadaria da igreja estava repleta. Multidão. Hoje outra seria a atração. Nada tradicional, o show prometia, o artista eu não conhecia. Rapaz simples, jovem, 22 anos, jogador. Eu, mero espectador.  Trocamos algumas palavras. Samba!, disse-me com um sorriso ao saber de minha nacionalidade. Ronaldinho, o gaúcho, o inspirou. Estiveram juntos no paris saint germain, confidenciou. Para minha surpresa, em seguida veio a música. Letra brasileira. Lambada. O título: chorando se foi. A cantora é kaoma. "Chorando estará ao lembrar de um amor Que um dia não soube cuidar Canção, riso

o cantante das arcadas - paris - frança

Noite escura, pouco iluminada, a lua surgia entre as nuvens, clareava. Trazia um pouco de luz àquele ambiente sombrio do início de 1600, época remota, de muita lama. Era bom andar de bota. O pé afundava quando chovia, o animal escorregava, a noite era fria. É a volta ao passado. Naquele espaço não havia janela, a luz era de vela. E alguém a espreitar. Barba branca. Vestimenta escura a contrastar. Debaixo dos arcos aquela pessoa despertava curiosidade. Encostara-se na parede sólida, bem debaixo da placa de rua. Será que seu interesse era por alguma mulher nua?  No mesmo cenário outro homem solitário. No chão, ao seu lado, algo como um caixão.  Paredes descascadas, tijolo aparente, pouca gente. Por ali já passou muito rei. E também muita rainha. A luz é de lampião. Ali é seu palco, seu chão, seu mundo de ilusão. Solta a voz. É um cantante de música clássica. O ambiente é adequado, tem um aparelho de som, é bem acompanhado. A apresentação é gratui

o corcunda de beaubourg - paris - frança

Dia cinzento, chuva fina, eis que surge o corcunda no centro georges-pompidou, chamado pelos franceses de beaubourg, local popular em paris, com dutos e canos coloridos. O protagonista é figura solitária, de veste escura. Dia de finados, o centro estava fechado. Gestos rápidos. O que será que o fazia caminhar tão depressa?  Parou bruscamente. Retirou algo de seu carrinho. Sua corcunda ficou mais aparente. Nesse momento surgiram os pombos. Já o conheciam, parece que sabiam de sua determinação, de sua preocupação. Algo era preciso fornecer. Os pombos tinham que comer.  Sua mão sofrida, com calosidade, transformou-se naquele momento. Ofereceu o alimento. Felicidade! Ele esticou tantas vezes o braço, num repetitivo movimento, que parecia um homem de aço. Que momento!!! Ele tinha pressa. E também uma missão. Parecia uma lição, dessas que se leva para fazer em casa. Mas seu lar talvez fosse outro, não havia bem uma explicação, poderia ser morador de rua, poderia