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Mostrando postagens de janeiro, 2012

o anjo está por perto - kaysersberg - alsácia - frança

A primeira menção de kaysersberg vem de 1227. Nessa época Henri VII compra o castelo de kaysersberg, ponto estratégico para controlar a passagem pelo vale weiss, que liga a alta alsácia à lorena. Em 1293 o rei adolphe de nassau concede ao lugar o título de vila imperial. Há desenvolvimento dos negócios, sobretudo o do vinho. Kaysersberg é considerada hoje uma das pérolas da alsácia. E a historinha de fundo se passa na porta da igreja de santa cruz, antiga edificação (séc. 13  a 19). A porta da igreja está fechada. Estaria trancada? O casal se aproxima. O homem tenta abri-la. Não consegue. E agora? Ainda bem que não vai embora. Tem fé. Fica ali em pé. E tem alguém que ao invés de ajudar insiste em fotografar. Mas não deixa de pensar numa solução. Nem dá tempo de fazer uma oração. Na porta da igreja de santa cruz logo aparece uma luz. O anjo está por perto. E de prontidão. "Meu anjo de guarda noturno: Você é quem sabe tudo

chaplin - estrasburgo - alsácia - frança

Ele fica na praça. Bem vestido, de bengala, ali dá o ar de sua graça. Faz poses, exibe seu charme. Parece que está a conversar, tamanho o interesse de quem se aproxima e o fascínio que passa a despertar. A moça dá-lhe atenção, sorri e coisa e tal. Ele se sente o maioral.  Exerce seu poder de sedução. Gesticula, faz caretas, movimenta a mão. Aquele é seu momento. Mas não lhe basta o mero encantamento. Ele tem outro desejo. Ela parece ler seu pensamento. E ele ganha um beijo. E depois ali sentado, comportado, com aquele olhar já conhecido. É para o marido, que a tudo viu, não ficar enfurecido? Que nada!, com tudo o que registrou, deve ficar agradecido, não é marido? - Huummm!!!, comportado, depois daquele beijão, que safadão! "O homem não morre  quando deixa de viver,  mas sim quando deixa de amar" (charles chaplin)

a bruxa de riquewihr - alsácia - frança

Riquewihr é um vilarejo medieval. É também conhecido por suas bruxas. Diz a lenda que um casal que vivia muito bem veio a se separar por causa da guerra. O marido faleceu de grave ferimento. A esposa sofreu muito, recolheu-se e passou a viver só, na companhia de seu gato preto. Os moradores a apelidaram de bruxa. Certo dia ela saiu de casa. O vilarejo estava tomado. O inimigo apavorou-se com seu longo soluço - era de tristeza pela morte de seu amado - e fugiu. Ela foi considerada benfeitora e protetora do lugar. Os habitantes passaram a colocar uma bruxinha em suas janelas para proteger suas moradias. E nesse vilarejo apareceu o homem de ilusões. Apreciava o vinho. Adorava as mulheres. Naquela manhã fria de inverno, uma refeição forte e um vinho da região aqueceriam seu corpo. Na rua principal do vilarejo havia muita opção. Restaurantes, negociantes de vinho, degustação. Ele procurou algo de seu agrado, desceu escadas íngremes em busca do vinho e tomou alguns goles antes do

o reencontro com o cantante jeando cardi - colmar - alsácia - frança

Surpresa! Aquele perfil eu já conhecia. Minha indagação veio acompanhada de uma confirmação. Era ele mesmo, o cantante das arcadas. Está na publicação de novembro de 2011. A alegria do reencontro inesperado! De alguém admirado!  Na primeira vez ele estava sob os arcos da praça de vosges, em paris. Agora em colmar, na alsácia, fronteira com a alemanha. E também debaixo de outros arcos.  Voz de contralto. Sua vida é cantar. E viajar! "Brasil, carnaval", me dizia. E sorria. Dali para algum lugar logo iria. E a paris em breve retornaria. Ele se apresenta na praça de vosges. Seu blog: www.jeandocardi.com "Se tudo continuar um constante carnaval, o carnaval deixará de haver" (victor hugo, poeta francês - 1802-1885)

da terrinha - restaurante português - moema - são paulo

"Da Terrinha, os prazeres da cozinha portuguesa", esses os dizeres do cartão de visita. É mesmo um prazer estar lá na alameda dos aicás 1501. O número lembra a época do descobrimento. Agora são os brasileiros a descobrirem esse português, de quem já virei freguês. Uma delícia! Obrigado!  O manuel vai ao rio de janeiro. Os amigos o advertem que lá os motoristas de ônibus e taxi costumam voar com seus veículos. Chegando na cidade maravilhosa, manuel pega um taxi: - avenida brasil, por favoire. - Que altura? - Se tu fores a mais de dois metros, eu pulo desse carro, oh raios! A piadinha está no papel da mesa.

o dragão - peruíbe - são paulo

Você já olhou para as nuvens? Não é um olhar passageiro, aquele em que se olha para o céu, aquele olhar ligeiro. É um olhar mais profundo, um observar, tentar ver uma criatura, uma forma, uma figura, ainda que não seja deste mundo. As nuvens vinham da juréia. De longe parecia que lá havia um vulcão. E em erupção.  Explosão da natureza. Mas e o dragão? Seria lá nas montanhas sua habitação?  Depois do amanhecer, vem o entardecer. E a figura gigantesca surge sobre todos, são muitas as possibilidades, as formas, as opiniões se dividem, só pode ser coisa do bem, vem do céu, do além, há quem disse amém!  Inacreditável a imagem. Na parte superior e central da foto, não tenho dúvida. Alguém duvida? Então eu digo: ao passar por mim, ele me disse bem perto do ouvido: - oi garotão!, você é um gatão!  Era um bichão aquele dragão!  "O essencial é invisível aos olhos. Só se vê bem com o coração" (a

de charrete no caminho das hortênsias - gramado - rio grande do sul

Na serra gaúcha tem muita hortênsia no verão. Em nova petrópolis parece que tudo começa. Há como se fosse um portão. Logo depois de passar pela graciosa rua principal, de enfeites e flores, na estradinha para gramado surge um novo caminho, o das hortênsias. E que tal passarmos por ele de charrete, um veículo pequeno, com duas rodas, para duas ou três pessoas, puxado por um cavalo? Além de nós dois, ainda cabe mais um. Alguém se habilita? Ali na altura do vinhedo, na passagem de chão, um pouco abaixo da fiação, estão algumas hortênsias, além do alazão. De charrete dá pra aproveitar melhor o caminho. Ver as flores, o vinhedo, cumprimentar as pessoas, dar bom dia.   O caminho prosseguia entre as hortênsias. Imensas, a cor azul predominava, ao passar o automóvel se apequenava. O ônibus parecia que abaixava. Elas formam um paredão!  E florido!  Mais alto do que um caminhão. E colorido! Veio a bicicleta. O ciclista trazia boa notícia