Naquela tarde fria de domingo os pãezinhos chegaram quentes na cesta de vime. Vieram acompanhados de dois potes coloridos e cheios de gostosuras! Os olhos fixaram-se no alimento! Depois de saciada em parte a gula, o olhar percorreu a vizinhança! Que surpresa! Ali ao lado o pequenino pé de cerejeira exibia o final da floração. Fiquei dividido! Continuaria a comilança? Ou deixaria a mesa para registrar aquela beleza, tamanha exuberância! Encontrei a resposta! Sim, ainda há esperança!
Você gosta de pão de queijo? As fotos são da Rua Oscar Freire e essa iguaria que dá alegria está numa travessa, dá para ir a pé sem pressa! Pode descer no metrô Oscar Freire. Antes de sair à rua e se tornar mais um passante, vai subir bastante escada rolante! De dia ou de noite tem atração! É divertido o caminho até chegar à casa do pão! O tesouro numa cesta coberta é mantido! Seria para manter a temperatura e dar mais prazer ao ser mordido? Fica meio escondido, talvez protegido de algum bandido que possa aparecer esfomeado e não ter paciência até ser servido! Que maravilha! A massa, a forma, a crocância, a quentura, tudo ali é uma gostosura! Fui de manhã e apenas dois comi! Confesso que durante o dia me arrependi, fiquei apaixonado e não resisti! Voltei à tarde e me perdi! O verdadeiro bandido me senti! Viva!!! Na frase: Eu odeio pão de queijo! R: O sujeito não sou eu. Pão de Queijo da Roça
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