Um querido, meu avô José! Desbravador e plantador de café! Conheci a cidade de Santos graças a ele. Tinha 6 anos de idade! Morávamos em Mirassol, a 600 km de distância, com alguns trechos de estrada de terra. Vínhamos ao Gonzaga, a um prédio onde está a Panificadora Universo desde 1966. Pão quentinho até hoje a todo momento! E na companhia de meu avô, ganhava muito ensinamento! Certo dia, em sua chácara na cidade de Uchoa, interior paulista, ele me pediu para carpir um pequeno pedaço de terra no meio do milharal! Eu ainda era criança, talvez entrando na adolescência! Meu avô na varanda, tranquilo, de muita paciência! Não bastasse a temperatura de 50 graus naquele espaço fechado pela plantação, a aspereza das folhas do milho incomodavam, cortavam! E os mosquitos picavam! Eu e a enxada! Meu avô à espreita disfarçava o sorriso, a risada! Saí dali exausto! Que tal? Ficou mais limpo o milharal? Qual a contribuição que poderia dar nessa atividade? Não tinha experiência, era menino da cidade! Meu avô perguntou: você gostou? E prosseguiu: meu neto, você prefere o cabo da enxada ou da caneta? Aquilo foi uma luz, teve brilho de cometa! Obrigado, meu avô, meu amigo José, que muito plantou café! Boa viagem!!!
"Que importa restarem
cinzas se a chama
foi bela e alta?"
Mario Quintana
Jesus. Sr. José na sua simplicidade, muito sábio, mostrou ao seu neto qual o melhor caminho a ser seguido.
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