No alto das
encostas do tamanduateí, vigésimo segundo andar de prédio que anchieta e
nóbrega não conheceram, são vistas áreas imensas do centro histórico de são
paulo, uma das maiores cidades do mundo. O tatuapé, bairro de classe média
do passado, onde se respirava o pó das indústrias que fumegavam no brás, hoje
se levanta parte da grande capital, com o ar misturando-se a grandes edifícios;
a aclimação, recanto adorado outrora pelos paulistas. O centro velho,
mostrando os fundos da majestosa catedral e parte do prédio do tribunal de
justiça, palco das mais ricas tradições de são paulo na busca de solução de
conflitos, eterna recordação do arquiteto ramos de azevedo. Destacam-se ainda
os velhos edifícios martinelli e banespa (antiga sede do extinto banco do estado),
marcos preciosos de tempos de apogeu e até hoje interessantes atrações
turísticas. Ao fecho, o deslumbramento do pôr do sol, dando-se realce à
exuberância da natureza. Também a avenida do estado que vai
tocar, em seu extremo, o lugar do grito da independência da pátria amada. E o povo lá embaixo, na trepidante
busca de sua sobrevivência, muitas vezes amarga e vã, em evidente contraste com
a riqueza material de muitos. Mas, com tudo isso, e na beleza e
imponência de seu casario, e em memória de quantos já não estão conosco, viva
são paulo! (texto do mirassolense senhor dêja)
Depois de um tempo sem ir ao centro de São Paulo, volto pela primeira vez neste ano de 2025, cheio de esperança, com a câmera na mão, feliz como criança! Pego o ônibus e desço na estação Sumaré da linha verde do metrô. Dali vou até a estação Paraíso, onde embarco no trem da linha azul para descer na estação São Bento. Na esquina da rua Boa Vista com a ladeira Porto Geral as luzes que encontro no caminho me lembram de Times Square em Nova Yorque! Sigo no rumo do antigo Banespão, hoje Santander, como se estivesse indo ao Empire State Building! Na verdade, apesar da beleza desses edifícios, meu passo é firme na direção de um prédio menor, bem menor. Ao me aproximar, já identifico dois colegas na porta da doceria da rua Álvares Penteado, onde iremos degustar o bolo de bolacha e em seguida sair para fotografar a cidade, na busca de mais felicidade! Como faço para dali extrair alguma belezura? O engraxate da esquina diz que tem muita feiúra! Olho à minha volta, tento conter a...
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