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Darci! Antonio Prado! Rio Grande do Sul


O peito apertava, de todo lado vinha um chacoalhão, parecia provocação! Dizem que a aspereza da vida é que traz a evolução! Era aquele dia desafiador, não havia a quem recorrer de imediato, nem que fosse para simples desabafo! Ali na bela praça de Antonio Prado, berço da colonização italiana na serra gaúcha, fixei o olhar na igreja matriz, templo de oração, a pedir paz e proteção como aprendiz! Uma voz chegou forte aos meus ouvidos! Era a de Darci, já setentão e que me cativou de antemão! Contou que tem um bispo na familia, seu irmão! É seu amigão! Foram juntos para a Itália! Na volta houve turbulência durante o voo! Tremia o avião! O bispo se assustou, mas ele o divertiu: não se importe, não é nossa a aeronave, meu irmão! Logo voltou a calmaria! Disse que todo dia reza cem vezes a Ave Maria! Em favor de todos, inclusive para mim!  Quando jovem foi de bicicleta de Antônio Prado a Caxias a procura de trabalho! Auxiliou na restauração de muitos imóveis da cidade, como marceneiro. E essa atividade lhe rendeu bom dinheiro. Contou de seu orgulho pela família. E citou as palavras do bispo seu irmão: se a vida é difícil a quem acredita em Deus, imagina a quem não acredita, então! Viva!!!













Se eu acredito em Deus? Mas que valor poderia ter minha resposta, afirmativa ou não? O que importa é saber se Deus acredita em mim.   

 Mario Quintana 
         pensador.com



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